Com a ascensão das tecnologias e o crescimento da Indústria 4.0, o movimento de objetos conectados (smart) ganharam força e deram origem ao termo Smart City. Mas, afinal, o que são as cidades inteligentes? Bom… de acordo com a União Europeia, Smart Cities são sistemas e pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida.
Na prática, o termo faz referência às cidades que estão conectadas e otimizadas para oferecer soluções tecnologias sociais e, muitas vezes, sustentáveis à população. Ou seja, cidades que se apoiaram nas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), como o big data, para realizarem o gerenciamento de espaços públicos, transportes, comunicação e até mesmo o uso de recursos hídricos ou energéticos.
Atualmente, cidades de países emergentes estão investindo bilhões de dólares em soluções de IoT para sustentar o crescimento econômico e as demandas materiais da nova classe média. Ao mesmo tempo, países desenvolvidos começam a aprimorar sua infraestrutura urbana para que permaneçam competitivos e tecnológicos.
Mas, afinal, o que torna uma cidade “Smart”?
As cidades inteligentes são diferentes entre si, afinal, cada lugar tem necessidades e especificidades únicas. Segundo a IBM, as cidades inteligentes são aquelas que fazem uso otimizado de informações interconectadas para entender e melhor controlar operações e recursos. Outras instituições consideram que uma cidade inteligente precisa ter mobilidade limpa e acessível, com a ajuda da tecnologia. Algumas entendem que as pessoas é que devem ser inteligentes e ter poder de escolha sobre seus estilos de vida, trabalho e viagens.
Exemplos de projetos em Smart Cities
Cingapura: a ilha de Cingapura implementou diversas medidas tecnológicas, como: soluções inteligentes de controle de tráfego, que conta com um sistema que permite que os motoristas economizem até 60 horas por ano; táxis autônomos, sem motorista; videovigilância inteligente para detectar atividade criminosa; e o Smart Health TeleRehab, um programa acessível que permite que habitantes da terceira idade tenham dispositivos especiais para fazer consultas médicas a qualquer momento.
Londres: a capital britânica implementou sensores em todas as ruas do bairro de Westminster para que, através de um app, os usuários sejam alertados sobre a disponibilidade de vagas de estacionamento.
Nova York: o epicentro da economia mundial instalou sensores em semáforos e ônibus para descongestionar a circulação de toda a cidade.
São Francisco: para reduzir o tráfego e a poluição, maiores problemas de mobilidade da região, São Francisco apostou fortemente no transporte elétrico autônomo e em uma frota de veículos públicos.
Chicago: mais de 500 sensores converteram esta metrópole em uma região inteligente: seus semáforos, iluminação pública e contêineres de lixo estão todos conectados à Internet para tornar a cidade mais acessível e sustentável.