A Internet das Coisas (IoT, do inglês Internet of Things) vem se tornando um tópico cada vez mais discutido dentro e fora do local de trabalho. Afinal, este conceito tem o potencial de impactar a forma como vivemos e também como trabalhamos. Mas o que exatamente é a Internet das Coisas e qual o impacto que terá em nosso cotidiano? Ainda que o tema seja extenso e complexo, neste texto focaremos nos conceitos básicos.
As novidades nesse campo envolvem inovações técnicas, dilemas éticos e políticos, e a integração entre áreas técnicas e de negócios. De fato, para que a Internet das Coisas se torne realidade, existe uma série de eventos acontecendo em paralelo e criando uma “tempestade perfeita”:
- Planos de Internet banda larga vem se tornando cada vez mais populares e acessíveis;
- Cada vez mais sensores vêm sendo incorporados em dispositivos com conexão sem fio;
- Os custos de hardware estão diminuindo; e
- O uso de smartphones tem crescido exponencialmente.
Qual é a origem da Internet das Coisas?
Os primeiros computadores pessoais surgiram na década de 70 e foram evoluindo com três pilares: aumentando a capacidade de processamento, diminuindo o tamanho e reduzindo o preço. No meio dessa evolução, a Internet surgiu em 1989 como uma rede capaz de conectar computadores do mundo inteiro.

Por sua vez, as tecnologias que permitem a conexão de dispositivos à Internet foram evoluindo, saindo de cabos até surgirem sistemas sem fio que utilizam ondas de rádio para transmitir dados. As principais bases dessa evolução estão no aumento da velocidade e na redução do consumo de energia por cada byte transmitido.
O que significa Internet das Coisas?
O termo “Internet das Coisas” (IoT) surgiu em 1999 a partir convergência da evolução dos computadores e das tecnologias de Internet.

Como resultado dessa evolução, passamos a contar com dispositivos cada vez menores e capazes de serem integrados a itens do dia a dia, como carros, relógios, roupas e geladeiras, e também no cotidiano de linhas de produção, como máquinas e motores. Esses dispositivos possuem a capacidade de processar e transmitir informações de sensores, como câmeras, detectores de presença e temperatura. Por fim, essas informações chegam rapidamente a outros sistemas conectados à Internet e permitem o gerenciamento de um ambiente à distância e a previsão sobre os resultados que serão obtidos a partir do comportamento das máquinas ou das pessoas que estão interagindo com aquele ambiente.
Ou seja, a IoT é uma rede gigante de “Coisas” e seres vivos conectados. Essas interações são automatizadas através de comunicações sem fio (como as ondas de rádio frequência) ou cabeadas.
As novas previsões da International Data Corporation (IDC) estimam que em 2025 haverá cerca de 41,6 bilhões de dispositivos IoT conectados. Essa quantidade de “Coisas” irá gerar 79,4 zettabytes de dados.
E agora?
Projetos de IoT já são realidade em muitos países. No Brasil, algumas empresas saíram na frente e já buscam oportunidades e desafios que podem ser superados com o uso desse tipo de tecnologia. Enquanto vamos conectando mais e mais dispositivos nos roteadores domésticos e criamos a Internet das Coisas em nossos lares, muitas empresas começam a se preparar para as enormes quantidades de dados que todos esses dispositivos produzirão.
As equipes de TI precisam arquitetar uma maneira de armazenar, rastrear, analisar e dar sentido às enormes quantidades de dados que serão gerados em um futuro próximo. Por isso, agora é o momento de nos educar sobre o que é a IoT e entender que tipos de problemas podem ser resolvidos e qual é o impacto dessas soluções na forma como trabalhamos e vivemos.